Devoção e intelecto

Era uma vez um devoto recém-iniciado que tinha um complexo de inferioridade porque era analfabeto. Ele pensou que Baba só falava com os devotos intelectuais. Até que houve um dia em que teve a oportunidade de ir ao Darshan (discurso) de Baba numa cidade próxima.

Depois de horas de espera de pé sob um sol escaldante, Baba finalmente apareceu. Baba transmitia uma visão de esplendor, ele tremia e, (sem se aperceber), lágrimas de alegria despertaram nos seus olhos. Depois, Baba levantou as mãos juntas, com os olhos a radiar um amor tão intenso e carinhoso (além dos mais doces sonhos do devoto), e virou-se lentamente dando namaskar a todos. Continuar a ler

Um aviso de uma formiga

Durante uma sessão global de relatórios, logo no primeiro dia, Baba chamou um certo dada até Ele. Baba perguntou-lhe como é que tinha sido a sua viagem. O dada respondeu que tinha corrido tudo bem. Depois Baba perguntou que tal era a comida no avião. O dada manteve-se calado e com a cabeça para baixo. Baba continuou dizendo que ultimamente diferentes tipos de animais e insectos tinham vindo até Ele, entrado pela Sua orelha direita e saindo pela esquerda, e relatando-Lhe o que é que os Seus a’caryas e margiis têm andado a fazer. Baba explicou que uma formiga veio até Ele na última noite e contou-Lhe algo sobre este dada especificamente. Depois Baba narrou a conversa com a formiga: Continuar a ler

Quem és tu?

Baba olhou para toda a gente no quarto e depois perguntou a um margii,
– “Quem és tu?”
O margii respondeu, “Baba, sou o Ram Kumar Chatterjee.”
Baba disse,
– “É isso quem tu és? Quem és tu realmente?”
– “Sou um contabilista, Baba.”
– “Mas quem és tu realmente?”
– “Sou um Bengali que vive no estado de Bengal, e tenho 38 anos.”
– “Mas quem és tu realmente?” Continuar a ler

Os Sete Testes do Guru

[tradução em português do Brasil]

Durante o mês de outubro de 1971, a Ananda Marga(2) enfrentou uma crise – tanto espiritual quanto organizacional. Foi realizado um DMC (3) em Calcutá. Nós estávamos esperando que o Darshan Geral da tarde começasse. O procedimento era de que primeiro Srimati Uma, a esposa de Baba (4), viesse e desse uma palestra espiritual. Depois disso, Baba daria o Seu discurso. Nós costumávamos chamar a esposa de Baba de “Ma”, dando-lhe grande respeito.

Nessa noite do DMC, o Assistente Pessoal de Baba [N. do T.: em inglês, Personal Assistant, ou abreviadamente “PA”] saiu com dois ou três outros trabalhadores da central e falou sobre o sistema de prestação de relatórios. Continuar a ler

Sobre a morte

«[…]Demonstrações sobre o mistério da reincarnação eram muito comuns. Uma discípula, que costumava visitar Jamalpur frequentemente, tinha perdido o seu filho ainda criança devido a uma doença fatal. Um dia, na jagriti, sem conseguir controlar a sua tristeza, pediu a Baba que lhe dissesse como é que estava o seu filho falecido. Baba consolou-a durante alguns minutos, depois dirigiu-se a Dasarath e pediu-lhe que visse se o seu filho já tinha renascido. Dasarath concentrou a sua mente Continuar a ler