Quando a devoção chama

Aqui está mais uma história interessante onde Baba responde aos desejos de uma pequena menina, mesmo quando o seu pai não lhe prestava atenção.
Naqueles dias, sempre que Baba viaja para um Dharma Maha Cakra(DMC), preferia viajar de carro para não estar limitado pelos atrasos dos comboios, já que a pontualidade era raramente garantida.
Certa vez o DMC foi marcado numa cidade particular no estado de Bihar. As datas foram anunciadas. Margiis dos locais vizinhos juntaram-se para poder ver Baba. Havia um Acarya de família que, por motivos inadiáveis de trabalho, não podia participar no DMC e por isso ficou em casa com a família.
A sua filha, de 5 ou 6 anos, estava constantemente a pedir-lhe “Papá, vai buscar o Baba para nossa casa – quero ver o Baba”. A mãe respondia-lhe “O papá tem muito trabalho, não sejas teimosa. Da próxima vez vamos ver o Baba”.
Mas a pequena criança não ouvia: “Se não podemos ir, pede ao Baba para vir cá. Ele vai a casa de muitas pessoas, porque não vem à nossa?” Mas os pais não podiam fazer nada senão ignorar a birra da filha.
Após o final do DMC, Baba saiu de novo de carro, em direcção a Jamalpur. Durante Continuar a ler

Lágrimas de Rinoceronte

Naqueles dias, Baba trabalhava no escritório dos caminhos-de-ferro em Jamalpur. Sempre que ele tinha tempo livre do emprego, ele aproveitava para passar tempo com os devotos, usando o Dharma Mahacakra (DMC) como desculpa. Ele próprio decidia quando e onde aconteceria. Certa vez, Baba surpreendeu todos, com a sua decisão de realizar um DMC em Ambagan, uma pequena aldeia em Assam. Ambagan é uma pequena aldeia do distrito de Navgaon em Assam. Os voluntários presentes, sugeriram que por haver muito poucos margiis lá, seria mais fácil fazer o DMC na cidade de Navgaon. No entanto, Baba recusou a sugestão e insistentemente manteve a sua decisão. De acordo com as suas ordens, a informação foi divulgada. Os voluntários apressaram-se de modo organizar o evento.

Finalmente, o DMC aconteceu na data e local, definidos por Baba. Na noite do DMC, Baba pediu ao seu secretário local que arranjasse um carro para que ele visitar uma reserva florestal a 8km de Ambagan. O secretário assim o Continuar a ler

Ele cuida dos Seus filhos

No ano de 1970, conheci um acarya de família do norte de Bihar, que se chamava Dr. Vidyarthiji. Ele era um grande devoto de Baba. Ele falou sobre as suas incríveis realizações pessoais de Baba. Havia acontecido muito tempo atrás, quando ele era um novo margii. A sua esposa ainda não tinha sido iniciada nessa altura, porém ela não se opunha às suas práticas espirituais.

Certa vez, ela teve um grave problema de saúde, e ficou muito doente. Era de tal modo sério, que até os seus vizinhos o aconselharam a levar a sua esposa imediatamente para a cidade, de modo a receber cuidados médicos adequados. Caso contrário, ela poderia morrer a qualquer momento. Vidyarthiji não era muito abastado. Contudo, para poder garantir bons cuidados médicos para a esposa, vendeu alguns pertences e então levou-a para a cidade. Continuar a ler

Baba ensina Kaos’ikii

Fui para o Centro de Treinos de Benares em Janeiro de 1975, após ter trabalhado um ano como LFT [local full-timer]. Mas antes de conseguir terminar, foi declarado o Estado de Emergência na Índia em Junho de 1975 e todos nós fomos presos e enviados para a prisão de Benares. Por isso, passei quase dois anos na cadeia, lá e em Bareilly. Após o período de emergência, voltei para o Centro de Treinos, mas a minha família foi lá e a minha mãe ameaçou jejuar até à morte se não me mandassem embora. Então, mesmo não querendo sair, o treinador disse-me para regressar com eles e voltar mais tarde, quando pudesse.

Estava frustrado por estar em casa. A minha família tinha diferentes pessoas a guardarem-me a toda a hora, para prevenir que eu fugisse de volta para o treino. Certo dia, durante Continuar a ler

Os sete testes do Guru

«Durante o mês de Outubro de 1971, a Ananda Marga enfrentou uma crise – quer espiritual quer organizacional. Um DMC(congregação espiritual) foi realizado em Calcutá. Estavamos à espera que o discurso da tarde começasse. O procedimento normal era que primeiro, Srimati Uma, a esposa de Baba, chegava e dava uma palestra espiritual. Depois Baba dava o Seu discurso. Costumavamos chamar à esposa de Baba “Ma”, e tinhamos-lhe muito respeito.

Nessa noite de DMC, o assistente pessoal de Baba apareceu subitamente com outros dois ou três trabalhadores centrais e falaram sobre o sistema de relatórios. Começou a falar sobre como Baba dava castigos severos aos trabalhadores. Criticou muito fortemente este ponto assim como outros aspectos do sistema organizacional de Baba. Depois, chocando-nos a todos, anuncia que Srimati Uma não concordava com Baba em muitos dos aspectos organizacionais e que ela, juntamente com o seu filho O iam deixar. Depois dessa forte notícia, Srimati Uma saiu com um grupo dissidente de dadas. Este drama inacreditável aconteceu mesmo em frente aos nossos olhos, durante essa noite no DMC. Estavamos chocados e sem palavras, atirados para uma confusão profunda e sem saber o que fazer. Continuar a ler